por Fabrizio Baron
Quantos de nós, jogadores casuais ou hardcores, já não sofreram com o mau humor e a incompreensão das namoradas na hora de dar aquela jogadinha mais longa?
Por que elas aceitam atividades já institucionalizadas do universo masculino (como churrasco e cerveja), mas rejeitam completamente outras mais atuais, como jogar videogame, seja sozinho ou com os amigos?
E por que não jogar com elas? Joystick sobrando é que não falta, já que a ordem do dia é o multiplayer. Com tantas perguntas não existe uma resposta única. Mas é fato que, pelo menos aqui por estas bandas, encontrar alguma mulher gamer e parceira é tarefa difícil.
Há desde explicações científicas que comprovam a maior sensação de prazer no cérebro masculino com relação a tudo que é jogável até o preconceito generalizado. Mas enfim, como fazer com que pelo menos elas experimentem?
Em primeiro lugar, comece por você. Se seu objetivo for jogar 100 horas de cada um dos doze Final Fantasy não espere que ela (ou algum ser vivo) vá compartilhar. Também não tente fazê-la jogar Gears of War ou Dead Rising, não vai rolar.
É como ficar duas horas com ela no shopping olhando todos os sapatos e bolsas, não é prazeroso. E assim, como muitas mulheres não gostam de sci-fi, terror ou pornô, o mesmo acontece com nossos queridos joguinhos.
Mas então, por que fazê-las jogar conosco? Não seria mais digno aceitar que isso “é coisa de guri” e jogar escondido no quarto da empregada na madruga? A resposta é simples: muitas namoradas podem até acabar gostando.
Portanto, algumas dicas que podem ser úteis:
1) Descubra se ela já jogou alguma coisa eletrônica na vida, algum fliperama em Capão ou um Mario na infância/adolescência. Quem sabe algum joguinho online ou no celular?
O mínimo background já é lucro. Se jamais tocou num joystick e demonstra repúdio instantâneo só de falar a respeito, bem, comece a se perguntar por que ainda estão juntos.
2) Deixe claro que, se ambos jogarem um pouco de vez em quando, passarão a partilhar mais coisas em comum. Muitos jogos têm narrativas cinematográficas, e se ela curte cinema já é meio caminho.
Mostre jogos cooperativos, como Lego Star Wars, deixe o melhor controle (não aquele suado encardido) pra ela e não seja fominha: se for algo competitivo como Soul Calibur faça com que cada round dure o máximo possível.
Ensine alguns golpes doidos e observe com o canto do olho se ela sorri quando te espanca.
3) Evite jogos que necessitem de muitas combinações de botões ou que sejam muito complexos, como Flight Simulator. Simplesmente não é o jeito mais legal de apresentar o troço se ela nunca jogou antes. Vá de Katamari Damacy ou então ICO, que são fantásticos, inventivos, unissex e possuem jogabilidade intuitiva.
4) Ofereça massagens sempre que ela sentir dor nos dedos. E não se emocione demais só porque passou meia hora. Pode não ser nada pra quem joga horas a fio, mas pra ela pode ser tempo demais. Também deixe claro que não ficaria feliz em vê-la jogando apenas pra satisfazer você.
5) Quanto maior a TV, melhor. E se tiver vários videogames em casa, prefira jogar Wii. Convide os amigos prum jantar e mostre o lado social da jogatina.
E numa noite de inverno, jogar bebum pode ser ainda mais divertido. Com o passar de cada estação, a paixão entre vocês poderá até passar, mas o videogame sempre estará lá, pronto pra qualquer aventura.
6) E não esqueça: o respeito é a base de qualquer relacionamento. Se ela não der pra coisa, tudo bem. Garanto que há coisas mais gostosas pra serem feitas a dois. Mas se pelo menos aquela nuvem preta de desgosto com relação ao seu hobby preferido for embora, já será uma grande conquista
copeiado da VOID
Edit(Magu): Coloquei link só para os jogos que eu achei 'pouco conhecidos', mas caso alguém não conheça Final Fantasy, Soul Calibur, etc ...
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