Uma das armas mais cultuadas pelos fãs de sci-fitambém pode virar real: o Comando de Operações Especiais do Exército americano acaba de realizar testes com um artefato batizado de Plasma Knife (faca de plasma, literalmente).
O instrumento lembra o sabre de luz da série "Star Wars" e mexe com a imaginação de milhões de fãs ao redor do planeta. Ele não está sendo utilizado, no entanto, para dividir ao meio o corpo de adversários mas, sim, para salvar vítimas de disparos e bombardeios. Graças à sua "lâmina" de gás ionizado, aquecido a uma temperatura de aproximadamente três mil graus Celsius, a faca funciona como um bisturi capaz de cauterizar ferimentos que poderiam ser letais. E é nesse ponto que o aparato começa a despertar suspeitas. É possível que a mesma tecnologia aplicada na faca de plasma vá parar em uma arma de combate?
Coordenador do Laboratório de Plasma Industrial da Unicamp, o professor Aruy Marotta é taxativo: "A tecnologia não é aplicada dessa forma. A especulação não tem sentido". Já Nilson Cristino da Cruz, professor do Laboratório de Plasmas Tecnológicos da Unesp, acredita que pode haver verdade por trás da teoria de conspiração, já que a temperatura do plasma pode atingir níveis de energia capazes de decepar um membro do corpo. "Assim como é possível utilizar um maçarico como arma, o plasma também pode ser usado nesse sentido", diz ele. E completa: "Imagino que o objeto teria ao menos uma limitação: o comprimento da chama. As tochas têm, tipicamente, poucos centímetros, o que inviabilizaria uma ferramenta para ataques à distância."
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