terça-feira, 11 de novembro de 2008

Crime é coisa de terceiro mundo?

Nós achamos que o nosso país é o pior na criminalidade. Somos um terceiro mundo. Mas quem disse que o crime depende disso?

Quanto mais se quer melhor, pior são aqueles que não estão a favor das “melhorias”. Digo isto porque vale ressaltar umas das situações mais insatisfatórias de uma sociedade, a criminalidade. Uma verdade é evidente, quanto mais se combate o crime, mais audaciosos são os bandidos. É fato que a inteligência nem sempre se cede ao bem da comunidade, ou melhor, dizendo, muitos poucos são bons construtores dela. Os mais radicais destes afiliam-se a diversas ações criminosas. Não quero me aprofundar nos motivos instigam a criminalidade, para restringir ele apenas como fatalidade de qualquer nação. É fácil nos comovermos quando olhamos para o quadro criminal no Brasil. Disso colocamos a culpa no país por ser subdesenvolvido. Mas o motivo não é exatamente esse porque ninguém olha para os outros países. No caso dos Estados Unidos, se tem os maiores psicopatas e criminosos. Lá se tem registro de crimes mais horrendos que em nosso país. Os EUA é considerado um dos países mais desenvolvidos, mas apesar de toda eficácia policial os bandidos ainda desafiam a lógica dos investigadores com audácia. Além disso, muitos jovens praticam homicídios inspirados por cenas cinematográficas ou personagens de videogames. A cidade de Nova Orleans ganha por dados estatísticos, a questão da criminalidade das mais violentas metrópoles brasileiras se prova que o crime não é mero reflexo de um pais de terceiro mundo. Prova disso também está nos grandes terroristas japoneses. Além disso, devem-se relatar muitos diversos fatores como corrupção, abuso sexual, racismo, crimes ambientais e uma diversidade de coisas que abrangem desde os pequenos aos grandes crimes como o ataque ao metrô de Tóquio em 1995. Dizer que o crime é um fator exclusivo de um país subdesenvolvido é duas vezes contraditório: Só não há criminalidade nos melhores países como muito melhor elaborado. Isso é a ideologia da apologia. É claro que o crime pode ser uma conseqüência da pobreza, mas ela não é uma condição absoluta e determinante dele, alias, nem um pouco . Porque o ato da criminalidade abrange todas as classes sociais e não se rompe com um país por ele ser mais evoluído e, além disso, até se poderia em algumas nações afirmar o contrário. Adiante dessa idéia podemos anexar o prazer pelas drogas e pela violência. Assim como a evolução contribui para um bem estar de uma sociedade, ela aliena aqueles que se deixam influenciar pelo peso de suas idéias.

Se o nosso problema é por sermos um terceiro mundo. Cerquemos o nosso país com as melhores tecnologias. Quem sabe teremos os bandidos mais inteligentes do mundo?

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Markito (Marcus Vinicius Martins)

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